sábado, 3 de maio de 2008

SAIBA MAIS SOBRE CÂNCER DE PELE - MELANOMA!


O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o tipo mais grave da doença devido a sua alta probabilidade de matástase.
Epidemiologia
A letalidade do câncer de pele melanoma é elevada, porém sua incidência é baixa. Para 2006, estão previstos 2.710 casos novos em homens e 3.050 casos novos em mulheres, segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil. As maiores taxas estimadas em homens e mulheres encontram-se na região Sul.
O melanoma de pele é menos freqüente do que os outros tumores de pele (basocelulares e de células escamosas), porém sua letalidade é mais elevada. Tem-se observado um expressivo crescimento na incidência deste tumor em populações de cor de pele branca. Quando os melanomas são detectados em estádios iniciais são curáveis.
O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estádios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do mesmo.
Nos países desenvolvidos, a sobrevida média estimada em cinco anos é de 73%, enquanto que, para os países em desenvolvimento, a sobrevida média é de 56%. A média mundial estimada é de 69%.
Fatores de Risco
Os fatores de risco, em ordem de importância, são: sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento), pele clara, exposição excessiva ao sol, história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).
Prevenção
Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.
Sintomas
O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá a partir do aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.
Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre um aumento no tamanho, uma alteração na coloração e na forma da lesão que passa a apresentar bordas irregulares.
Diagnóstico
A coloração pode variar do castanho-claro passando por vários matizes chegando até à cor negra (melanoma típico) ou apresentar área com despigmentação (melanoma com área de regressão espontânea). O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical. Na fase de crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a epiderme, podendo atingir ou não a derme papilar superior. No sentido vertical, o seu crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis.
Tratamento
A cirurgia é o tratamento indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio da doença. Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter então como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Sintomas, diagnóstico e tratamento do câncer de pele!

O câncer de pele pode aparecer em diversas áreas do corpo, inclusive no couro cabeludo. Vários são os sinais e sintomas que servem de alerta para a possibilidade de alguém apresentar um câncer de pele. São eles:
Pessoas com histórico pessoal de câncer de pele.
Pessoas com familiares que já tiveram câncer de pele.
Pessoas de pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos loiros ou ruivos.
Pessoas com baixa imunidade ou imunidade reduzida por doença ou por medicamentos.
Pessoas albinas ou portadoras de algumas doenças que predispõem ao câncer de pele.
Pessoas que já se expuseram ou se expõem ao sol excessivamente,
Pessoas expostas constantemente a raios X, raios ultravioleta, arsênico, ou outros produtos químicos.
Pessoas que têm uma grande quantidade de pintas.
Pessoas que possuem cicatrizes há muito tempo e que apresentam ulcerações freqüentes.
É importante consultar um médico sempre que uma lesão mude o seu comportamento. Por exemplo, uma pinta ou uma mancha de nascença que comece a crescer ou a mudar de cor podem ser sinais de algum tumor na pele.
O câncer de pele pode atingir desde as crianças até os idosos. Esse tumor maligno se divide em dois grupos: o melanoma e o não melanoma. O melanoma é considerado o mais maligno dos tipos de câncer de pele.
Os principais sintomas do câncer de pele são:
Lesão na pele em formato de nódulo, de cor rósea, avermelhada ou escura, de crescimento lento, mas progressivo;
Qualquer ferida que não cicatriza em 4 semanas;
Pinta na pele de crescimento progressivo, que apresente coceira, sangramento freqüente ou mudança nas suas características como: mudança de coloração, de tamanho ou de consistência.
Qualquer mancha de nascença que mude de cor, espessura, ou tamanho.
O diagnóstico do câncer de pele pode ser feito logo no início que o tumor apareça. O paciente deve fazer uma consulta ao médico quando notar qualquer um dos sinais que apresentamos. Um bom exame físico e os métodos diagnósticos auxiliares como biópsia de pele, dermatoscopia devem ser realizados se for necessário.
No caso do carcinoma basocelular, o médico é capaz de identificá-lo no próprio exame físico, ao analisar seu aspecto. Para confirmação de diagnóstico, o procedimento padrão é a biópsia. O dermatologista ou oncologista consegue remover todo o câncer, raspando-o e queimando-o com uma agulha elétrica, isto é, fazendo uma curetagem e uma eletrodessecação ou ainda extirpando o câncer de pele com um bisturi. Raramente, a radioterapia precisa ser utilizada. No caso de tumores recorrentes e de carcinomas basocelulares semelhantes a cicatrizes, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.
Quando há suspeita de um carcinoma epidermóide, o médico deve realizar uma biópsia para diferenciar este tipo de câncer da pele de outras doenças semelhantes. O carcinoma epidermóide e a doença de Bowen são tratados através da remoção do tumor utilizando os mesmos métodos apresentados para tratamento do carcinoma basocelular.
Quando existe uma suspeita de melanoma, o médico realiza uma biópsia. Os tumores pequenos são totalmente removidos, mas apenas uma pequena parte dos tumores maiores é removida. Nos dois casos, é feito um exame do tecido ao microscópio para determinar se é ou não um melanoma. A cirurgia é o melhor recurso para remover totalmente um melanoma. Se o câncer de pele melanoma ainda não produziu metástases, a chance de cura é altíssima.

Um comentário:

valeria disse...

Gostaria de tirar uma dúvida sobre carcinoma baso celular, o tratamento realizado raspando-o e queimando-o com uma agulha elétrica (raspagem e eletrocoagulação) porque alguns médicos dermatologista dizem que não pode ser feito desta forma, tenho uma pessoa na familia que fez este procedimento esta semana e a dermatologista amiga da minha irmã falou que ele vai ter que fazer daqui um mes novamente a retirada do mesmo atraves de cirurgia normal e fazer o exame novamente, ela diz que não pode ser queimado nenhum tipo de cancer de pele, meu familiar ficou apreensivo. Se possivel me retorne aconselhando-nos o que devemos fazer.